«Civilização ou Barbárie – Desafios do Mundo Contemporâneo»
* Alertam para a gravidade da crise global – social, econômica, militar, cultural e ambiental – que a humanidade enfrenta, a qual ameaça a própria continuidade da vida na Terra.
* Constatam que no desenvolvimento dessa crise o capitalismo, na sua escalada de agressividade, se tornou um fator de regressão absoluta da humanidade.
* Sublinham que os EUA, potência hegemônica, optaram, na busca de saída para a crise estrutural do sistema, por uma estratégia de terrorismo de estado de guerras ditas «preventivas» que assume já matizes neofascistas.
* Identificam a União Européia como um bloco político-econômico resultante da convergência dos interesses do capital monopolista, no caminho do federalismo antinacional, que limita os direitos cívicos e implementa políticas anti-sociais, tendo aspirações expansionistas e de competição econômica mundial, em processo de militarização, no plano internacional subserviente dos mesmos objetivos imperialistas em questões econômico-financeiras e de controle geoestratégico.
* Condenam as agressões ao Iraque e ao Afeganistão e os crimes monstruosos ali cometidos pelas forças armadas dos EUA e da Grã-Bretanha e seus aliados satélites e saúdam a Resistência dos seus povos à ocupação e ao saque em luta pela liberdade e independência.
* Condenam os crimes do sionismo, apoiado por Washington, contra o heróico povo Palestino e proclamam a sua solidariedade para com os patriotas que ali se batem por uma Palestina livre e plenamente soberana.
* Constatam que a compulsão do capitalismo pelo “crescimento econômico” tem exigido colossais fluxos de materiais e de energia que conduzem quer à dilapidação de recursos naturais finitos (como petróleo e gás natural) quer ao uso de recursos renováveis para além da sua capacidade de regeneração (como solo, água e pescas), sobrecarregando o ambiente com resíduos e poluentes, fatos que degradam as condições de habitabilidade da Terra e socavam a disponibilidade de recursos para as gerações vindouras.
* Advertem que a crise energética assume enorme gravidade. A humanidade já consumiu metade do petróleo disponível. Segundo alguns especialistas, a procura excederá a oferta. O atual ritmo de consumo – 82 milhões de barris por dia – colidirá com a capacidade de produção que entra em declínio. É indispensável e urgente encontrar alternativas energéticas que todavia não prescindem de soluções na esfera da organização da produção e consumo social
. Contra o sistema totalitário de desinformação, de alienação e de manipulação das massas pelos Mídia dominantes, a propaganda comercial e o “pensamento único”, reitera o marxismo como pensamento da crítica e da transformação do mundo,
* Conclamam os povos a participar mais ativamente nas lutas pela paz e contra a estratégia de dominação imperial de um sistema de poder que assume cada vez mais contornos neofascistas nas suas agressões contra países do Terceiro Mundo e no saque dos seus recursos naturais. Somente a globalização dessas lutas, prioritária no combate ao imperialismo, pode deter os perigos que ameaçam a humanidade
* Expressam a convicção de luta por novos sistemas socioeconomicos alternativos ao sistema capitalista que, ao entrar na sua fase senil, optou por uma estratégia irracional de desespero agressivo que ameaça reconduzir a humanidade à barbárie ou, mesmo, à extinção.
Democracia norte-americana "chegando à líbia"...
