Impressionante é a desenvoltura leviana dos grande irmãos GAFE; (Globo, Abril, Folha e Estadão) quando pautam um roteiro abusivo de seguidos golpes contra a maioria da população, numa partidarizada e irascível oposição. Pouco se lixando se o país tem dado relativamente certo, ou dos porquês a presidenta da república atingiu significativos 77% de apoio popular.
O Brasil que sempre geriram, e sonham avidamente em retomá-lo, é um país governado para poucos. Era o Brasil da casa grande de 20 milhões de habitantes, um país de governos iníquos voltados exclusivamente para sua elite oligárquica, e cada vez mais ganaciosa. O País da democracia sem povo. Ignoram entre outras coisas, que nos idos FHC, éramos a 13ª economia, e hoje somos a 6ª do planeta; um dado emblemático das acentuadas melhoras sócio econômicas, com abrangências inclusivas. Fatos que são omitidos, até negados, pelo discurso empedernido, eivado de ilações negativas, intrigas e factoides diários, e acusações generalizadas, sem as devidas comprovações júricas. Tudo justificado em nome da tal "liberdade de expressão". Isto obriga-nos a assistir uma fantasiosa "fabrica de crises", ou a constante guerra de guerrilha da contra-informação. O enlameamento da ética da informação existe quando querem apenas convencer o incauto e desinformado leitor, ouvinte, ou telespectador, da inexistência de um outro Brasil; diferente deste que se transforma, e evolui e inclui como nunca dantes nestes últimos dez anos, já que editam para a população, um único ponto de vista de ver o Brasil. Daí o deputado federal pernambucano, Fernando Ferro, acertar na mosca, quando apelidou esta Mídia venal e militante de P.I.G.
O primeiro desses mensalões, o do PSDB mineiro, ou o mais recente (este filmado e gravado) do DEM do DF; são tangi versados e guardados a sete chaves, manchando eticamente a credibilidade desta própria mídia parcial, descredenciando-a cada vez mais como um órgão isento para denunciar possíveis corruptos, pois ao optar parcialmente pelo lado que quer denunciar, também se auto criminaliza, pela blindagem de seus transgressores aliados. Atingiram o zênite do cinismo ao omitir informações, sobre o maior dos escândalos políticos financeiros ocorrido na república brasileira: a pirataria das privatizações: as transferências ou "saques" planejados por FHC/SERRA, de parte estratégica do nosso patrimônio público, repassados a grupos privados de aliados.
Nossa mídia associada ao financismo global, por esta natureza, jamais questionou a forma sem transparência, e anti republicana, pelas quais foram processadas, como um rolo compressor, às tais concessões e licitações das privatizações tucanas.
Alguns trabalhos investigativos, com graves e elucidações importantes a respeito, explicaram didaticamente o botim: O BRASIL PRIVATIZADO ; do economista Aluízio Biondi; e recentemente, A PRIVATÁRIA TUCANA, do jornalista investigativo Amaury Junior; que pesquisou por dez anos, e comprova com documentos oficiais, o repentino enriquecimento ilícito da família Serra, e de outros não menos importantes membros do governo do PSDB. Entretanto esta mídia travestida de vestal, e “amiga” dos amigos, super obcecada em apenas acusar o governo atual, num autismo voluntário, preferiu mesmo despachá-los sem denuncias alguma, para a Sibéria do esquecimento.
Por omissão de fatos gravíssimos assim, a nação vilipendiada, clama pela urgência da regulamentação constitucional da informação dos "MEIOS"; (o que seus papagaios de redação, rebatem, num já manjado esperneio maroto, de que o que estão "querendo é censurá-la", tentando amordaçar a sua "sacra" liberdade de expressão). Confundindo a opinião publica, de que "liberdade de expressão" seria a mesma coisa que liberdade de opinião dos proprietários destes meios de comunicação.
Enquanto isto, calam-se do que não lhes convém, como mais uma corporação empresarial, aliada ao capital global, já que foi este próprio complexo midiático, o porta voz impulsionador do processo de privatização neoliberal dos anos 90, vendendo à sociedade brasileira, através das TVs, rádios, e jornais, os credos e dogmas do neoliberalismo: a ilusão "das mil e uma vantagens” de se desmontar o estado nacional, edificado a partir dos anos 30, (estigmatizado-o como algo jurássico e ineficaz, e negando a sua importância reguladora, e de promoção do bem estar social numa sociedade tão desigual e injusta como a nossa) doutrinando-nos como jesuítas extremados egressos de Wall Street, dos ajustes naturais e reguladores e "salvadores da humanidade" que seriam cumpridos pelo deus mercado.
Hoje, sabemos muito bem no que deu este estelionato ideológico: a ampliação do abismo das desigualdades sociais, e a quebra do país!
Falido, tivemos de ir de joelhos e de caneca na mão implorar empréstimos ao voraz FMI.
Apesar das "vendas" de bens estratégicos, entregando a grupos multinacionais autênticas "minas de ouro", como a VALE do RIO DOCE, e deixando uma gigantesca dívida pública, como a "herança maldita" de FHC para o Lula resolver; o que seu governo quitou em parte (a parte externa).
À partir de 2002, com o sucesso cada vez maior de novas políticas públicas inclusivas, crescimento gradativo do mercado interno, de sucesso de instituições que queriam privatizar e apenas não tiveram apenas o tempo hábil para fazê-lo, como a Petrobrás, o Banco do Brasil, etc...Com o incrementos dos programas e financiamento habitacionais, cessão de crédito aos excluídos de sempre, programas de incrementos educacionais,(Prouni; Enem ) criação de Universidades, mais de 200 escolas técnicas, do "luz para todos" no governo ulterior ao do apagão, tudo concorreu a fortalecer o Lulopetismo, durante a maior crise do capitalismo internacional pós 1929.
Ao Partido Mídia, derrotado mais uma vez nas urnas em 2006, restou-lhe abraçar o velho discurso udenista do falso moralismo radical, até chegarmos a crise de 2008, quando arrefeceu per si, o discurso incentivador das politicas ortodoxas neo liberais, passando a orientar seus sabujos assalariados, e os "especialistas" de plantão, como fieis gansos de guarda locados nas redações e estúdios, para grasnarem 'novas" palavras de ordem (todas ocas e velhas de conteúdo), como as do movimento "basta" ; do “ queremos mais justiça”; e de “maior moralização da vida pública”, e o ”chega de corrupção”; etc...
Poderes, mentiras, e crimes.
Eleito em 2002, assumiu de imediato o discurso rancoroso e negativista da desnorteada oposição. Sem planos nem projetos alternativos concretos ao país; fomos obrigados a ouvir ad nausea, da oligarquica oposição apeada do poder central, a ladainha falsa do “pega-ladrão”, ou do “nós somos do bem, e eles do mal” etc.
Sem ecos majoritários, este cantilena minguou rápido! Aliás, o neo udenismo assumido pelo DEM, (restojo do braço civil da ditadura militar), de 1985/2012 o partido mais corrupto na redemocratização, campeão absoluto no ranking de políticos corruptos e cassados, com um discurso "do contra" num contexto de crescente satisfação popular, claro que isto não colou.
A impostura de tão repetitiva, com ares de implacável corregedora, negou a máxima de Goebells, voltando-se como um bumerangue contra seus próprios emissores, e apanhando vários deles de calças curtas.
Era um Office-boy de luxo (altamente remunerado) cooptado pela máfia do jogo clandestino; que subia regularmente à tribuna do Senado Federal, para achincalhar com bravatas, um governo eleito por 56 milhões de brasileiros, acusando-o (baseado sempre no indefectível mensalão!), de sê-lo um antro composto na sua totalidade "por um bando de corruptos e criminosos"; e simultaneamente, tal qual um Dr. Jekyll caboclo, praticava às ocultas um lobby literalmente monstruoso (dedicado-se com esmero invejável, conforme as investigações estão revelando), à máfia do crime organizado.
Preparavam-no, passo a passo, para ser um futuro togado no STF; ou o governador de Goiás, e se tudo fluísse bem, com uma imagem de marketing bem construída, mais tarde disputar com chances reais, a presidência da republica, como um novo " salvador da pátria" livrando-nos das "mazelas" causadas pelos anos PT. (vê-se pela estratégia traçada, a ousadia desta poderosa máfia, a qual pertencia, e que almejava mesmo era transformar nosso país numa imensa las Vegas dos trópicos)
Este ex-promotor público, reverenciado pela direita rancorosa, como de “ilibada reputação", acabou tropeçando ante tantas benesses "tentadoras" do crime organizado.(ultimamente, curtia uma vida de autêntico nababo, apreciando vinhos caros e raros, como o Cheval Blanc, de R$ 2.790,00 a garrafa).
Pois tinha como qualquer psicopata, a certeza da impunidade.
Porém a tecnologia criptografada dos celulares blindados da sua quadrilha falhou feio, e “La habitacion quedo”.
Ideologicamente, este ex-delegado de polícia, demonstrou seu elitístimo e preconceito, quando redigiu o processo do DEM contra o estado brasileiro (o pedido do DEM já foi considerado improcedente pelo STF por 10x0) referente a possíveis inconstitucionalidades das ações afirmativas governamentais, referentes as Cotas Raciais (dívida histórica e social, na verdade impagável) mas que o governo tenta atenuar em benefícios aos afro descendentes, estendendo aos indígenas, e a maioria dos pobres e oprimidos da sociedade bárbara e insensível socialmente que criamos ao longo dos séculos.
Enquanto isto, Demóstenes Torres, buscava pessoalmente apenas enriquecer-se a qualquer custo e meios, pois esta é sem dúvida, a principal meta dos míseros egóticos que idolatram a proposta do sistema universal do dinheiro, são os fundamentalistas do individualismo extremado, os que não se contentam jamais com modestos ganhos, e no seu caso, deixou que a ambição desmedida superasse a opção do dever republicano devido ao seu estado, que o elegeu para tal!
Algo que infelizmente, a maioria quase absoluta dos nossos representantes políticos, não o possuem.
Representam depois de eleitos, apenas a sua causa própria.
Que longe daquele PT aguerrido e pretensamente transformador, hoje cooptado num mero partido da ordem burguesa, rumo ao fisiologismo e a burocracia do poder estabelecido.
Mas surgiu fortes indícios, no Cachoeira Gate, de que foi algo mais além disto: foi um escândalo inflado politicamente, para golpear o Lula (Leia-se trabalhismo) do poder central. O objetivo final daquilo que no início seria apenas um ato de pura vingança contra o ex-ministro José Dirceu, (tornado mais tarde, "chefe de quadrilha" por ter vetado em 2003, a nomeação do próprio Demóstenes Torres, ao cargo de Secretário da Segurança Nacional) abrindo-se para a direção da máfia que buscava uma retaliação, o leque tentador de um “golpismo branco” anti Lula, (leia-se sempre trabalhismo) o qual renderia milionários dividendos econômicos para a máfia Cachoeira, e excelentes bônus comerciais, e credibilidade política, aos “eternos guardiões da nossa moral”: a Revista Veja.
Aguardemos as respostas verdadeiras nos próximos capítulos. Prometem serem bem didáticas e reveladoras.
Talvez isto já explique por si, o açodamento e frenesi repentino, que tomou conta da pauta midiática marrom.
Com o velho P.I.G travestindo-se mais uma vez de voz da "opinião pública", no lugar que sempre ocupa quando quer emitir a sua própria opinião. Ora desdenhando do sucesso destas investigações:
aposta no seu fracasso: "vai acabar é em pizza".
Mas é o povão? o verdadeiro dono desta opinião? Este segue desconhecendo as reais intenções políticas dos processos, à margem dos demais pontos de vista dos que querem nos impor seu ponto de vista goela abaixo.
Quando "ressuscitam" o mensalão de 2005, como tábua de salvação política, exigindo antecipadamente do Supremo, o veredicto de culpa dos acusados, antes mesmo da conclusão técnica da corte máxima de justiça, armam neste atropelo uma inédita afronta que deixam no ar uma intrigante dúvida: e se for mesmo confirmado pelas investigações da PF o golpismo tramado?!
Confirmada a armação arquitetada pela mídia oposicionista, em parceria com a máfia organizada, e a direita apeada do poder?!
E principalmente; como ficará perante a sociedade, o que eles denominam de "Democracia representativa" parlamentar?
E como ficará a credibilidade da mídia empresarial conservadora?
Cuja preservação se agravou também pelas novas tecnologias surgidas, que tirou-lhe o monopólio da informação.
Hoje, de uma forma até vexaminosa, travestida num mero partido oposicionista, explicitamente golpista e antipopular.