Até quando conviveremos com essa
figura tão ridícula, e tão “faz de conta”, denominada Papai
Noel?...afinal quem é este personagem que gargalha de nós em rogos?
Fomos criados na cultura
subalterna e neocolonial, e nos acomodamos a aceitar tais lendas brancas da
civilização européia; como positivas; e as repassamos mecanicamente aos nossos
filhos ...sem refletir os por quê (s)...
Moramos num país tropical, e só
importamos o tal do “bom velhinho” do rigoroso inverno europeu, junto às suas renas, e neves, e falsas gargalhadas, pela
ausência de uma criatividade publicitária própria, mais próxima a nossa realidade...
Neve, renas, chaminés, pertencem ao hemisfério norte...
Há uma citação no novo testamento biblíco, que é emblemática:
“...a ninguém chamareis de vosso Pai, a não ser o vosso
Deus, que está no céu”...
Significa que Noel, criação de um símbolo espiritual astuto e contrário, não apenas usurpou o devido
lugar do filho de Deus, na data que celebraria o seu advento... mas faz a humanidade (ocidental), idolatrá-lo, como o "mensageiro dos presentes", ocasionando o esquecimento da essência sacra da maior mensagem Cristã: que é a convivência verdadeiramente solidária; e do amor devido a Deus e "ao teu próximo como a ti mesmo".
Inverte estes fundamentos, (os quais, deveriam serem vividos não apenas numa única noite de um determinado dia do ano, mas cotidianamente), trocando-os por um frenético evento absolutamente consumista;
promovendo simultânea e de forma insana, a maior matança anual, de vários milhões de espécies inocentes
de dóceis animais. Sacrificando-os, para saciarem paladares, de gosto duvidoso, nas ceias etílicas, e carnívoras, daquilo que ainda é denominado pelo marketing natalino de "boas
festas"...
Eis aí é o verdadeiro signo do ícone "Papai Noel"...
E até quando conviveremos neste planeta com tantas
inversões?